Ter filhos é um dos maiores sonhos femininos e também de muitos homens. Passar a genética adiante, criar uma ou mais crianças e experimentar os prazeres da vida em família é algo que está no planejamento de muitos casais jovens. Porém, o pensamento de que já está na hora de ter um filho e a decisão de colocar uma criança no mundo é algo que deve ocorrer com planejamento e responsabilidade.
Uma gravidez saudável não está apenas relacionada com a saúde física da mãe e do bebê, embora seja um dos pontos mais importantes. Planejar uma gravidez com confiança e certeza de que é o momento certo é algo que inclui preparo psicológico, financeiro e apoio das pessoas que irão participar diretamente da vida do bebê.
Engravidar não é uma decisão que pode ser repensada a qualquer momento, como aceitar um emprego ou fazer uma viagem. Uma vez que o casal consiga atingir o objetivo, a vida da criança será uma responsabilidade contínua e, para isso, é importante ter condições de oferecer um ambiente favorável ao crescimento e ao desenvolvimento do pequeno.
Além disso, os planejamentos referentes à saúde também são fundamentais. Garantir o atendimento médico necessário durante a gravidez e os cuidados com o pequeno após o parto é algo que deve ser prioridade. Além de carinho, amor e cuidados da família, um bebê também precisa de toda a assistência médica necessária para crescer de forma saudável.
Veja sete itens fundamentais ao planejar uma gravidez:
1. Planejamento financeiro
Ninguém precisa ser rico para ter filhos. Ser mãe e pai é um direito de qualquer ser humano, independentemente da condição financeira. Porém, é preciso ter em mente que a criança terá gastos próprios que devem ser incluídos nas despesas mensais da família. É importante calcular a renda familiar atual e incluir alguns gastos para ter uma ideia das condições atuais para criar um filho.
Nenhuma mãe ou pai quer ver o seu filho passando necessidades e, por isso, fazer um planejamento financeiro é indispensável. Se a situação não for das melhores no momento, veja quais são as possibilidades de aumentar a renda nos próximos meses e então garantir melhores condições para a criação e educação do bebê.
2. Plano de saúde
A saúde da mãe e da criança devem ser prioridades durante e depois da gestação e, para garantir toda a assistência necessária, é importante apostar em um plano de saúde de qualidade. Os planos com obstetrícia oferecem assistência ao bebê, desde que a mãe ou o pai inclua a criança no seu plano em até 30 dias após o parto. Ao fazer isso, é possível garantir atendimento para a criança sem precisar se preocupar com tempo de carência ou gastos extras.
O ideal é ainda contratar um plano antes de engravidar, pois se o período de carência já estiver passado no início da gestação, a mãe pode garantir todo o atendimento pré-natal coberto pelo seu plano. Verifique aqui no Plano de Saúde as operadoras mais próximas de você e todas as vantagens dos serviços oferecidos aos assegurados.
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3. Estabilidade na vida amorosa
Engravidar não pode ser uma decisão egoísta, embora muitas mulheres decidam isso por causa da idade e não respeitam a vontade dos seus parceiros atuais. Uma vez que a gestação for confirmada, a responsabilidade passa a ser das duas partes e, por isso, é importante que o filho seja igualmente desejado pelo casal.
Lembre-se também que a criança precisa crescer em um ambiente saudável para ter uma boa formação. Se você está em uma relação estável no momento, provavelmente seja o momento adequado para ter um filho. Porém, se você tem problemas com o parceiro atual ou não tenha confiança no futuro da relação, talvez seja melhor esperar mais um pouco.
4. Disponibilidade de tempo
A participação dos pais na criação é indispensável para que a criança receba toda a atenção que precisa durante a sua formação. Mesmo que tanto a mulher quanto o homem trabalhem, é importante que haja um tempo disponível para participar da criação do bebê. Você provavelmente vai querer estar presente quando o pequeno disser as primeiras palavras ou dar os primeiros passos, certo?
Colocar um filho no mundo para deixá-lo 12 horas diárias em uma escola de educação infantil não é a melhor ideia. Além de você perder os momentos essenciais da formação do pequeno, a criança ainda poderá desenvolver problemas psicológicos pela falta da presença familiar na rotina. Veja quanto tempo você tem no momento para dedicar a um filho e inclua esse aspecto no planejamento.
5. Idade certa
Apesar da fertilidade feminina iniciar ainda no início da adolescência, há sempre um momento mais adequado para ter filhos. Não há uma idade exata, pois este momento varia de mulher para mulher e cada uma tem uma noção sobre si mesma. Engravidar é algo que envolve estabilidade financeira e amorosa, responsabilidade e maturidade e, por isso, cada um é capaz de concluir se o momento certo é agora ou não. Se você for muito jovem ainda, talvez seja melhor esperar mais um pouco antes de ter o primeiro filho.
6. Maturidade e responsabilidade
Ter uma ideia clara do que é criar uma criança é um primeiro sinal de maturidade e responsabilidade. Um bebê necessita que a mãe e o pai tenham essas duas qualidades para crescer com proteção, segurança e em um ambiente propício ao desenvolvimento e aprendizado.
No nascimento, você vai se emocionar e se apaixonar pelo pequeno, mas também passará muitas noites mal dormidas.
Você deve ter em mente que haverá tanto momentos bons como ruins após o nascimento. É preciso ter noção do que é ser mãe e estar preparada para enfrentar todas as dificuldades que podem aparecer nos próximos anos.
7. Quantos filhos devo ter?
Se você está planejando o segundo ou o terceiro filho, provavelmente já sabe como as cosias são e não está tendo tantos problemas com isso. Nos tempos atuais, é comum que as mulheres tenham cada vez menos filhos, seja por razões financeiras, de tempo ou pelo trabalho e cuidados que uma criança exige.
A quantidade de filhos que você deve ter é diretamente proporcional as suas condições de criar mais filhos e expectativas próprias. Quem já enfrentou uma gravidez está preparada para enfrentar quantas quiser e, por isso, basta analisar quais são os desejos do casal e se a fase atual é adequada para cuidar de mais um bebê.
8. Pense bem
Com a chegada de um bebê na família, os pais perdem muitos prazeres como dormir até tarde nos fins de semana, saídas com volta tarde para casa, dentre outros. Agora a atenção deve ser voltada ao bebê, que necessita de muitos cuidados. Por isso, antes de ter um filho, deve-se pensar se os pais estão dispostos a abdicar das regalias que quem não tem filhos possui.
Claro que se a vontade de ter um filho for grande para ambas as partes, abrir mão desses privilégios não é nenhum problema.
9. Preparo físico
Antes da gravidez, é necessário tomar conhecimento de todas modificações que o corpo sofre para saber se a mulher está preparada. Não somente o aumento na barriga, mas inchaços, dores, incômodos e alguns desconfortos são derivados da gravidez.
Os sintomas variam de mulher para mulher, afinal, cada organismo é diferente. Mas junto à decisão e ter um filho, é saber se as alterações corporais serão bem-vindas pela mulher. Estar predisposta a modificar o corpo facilita bastante o processo gestacional.
10. Converse com outras mães
Nada melhor que partilhar vivências com quem lhe entende. Para quem pretende ter o primeiro filho, uma boa conversa com mulheres que já passaram por uma gravidez pode ser bastante esclarecedora, pois virá acompanhada de dicas, relatos de experiência e tornará a gestação algo menos desconhecido. Além de confirmar se é, de fato, o momento.
A mulher estando pronta ou não, é necessário estar sempre a par da saúde. Afinal, para uma gravidez saudável, a mãe precisa estar saudável e para isso, um plano de saúde é o ideal. Existem planos que se adequam aos mais exigentes perfis e bolsos.